Dizem que o Brasil só funciona mesmo depois do carnaval. Para alguns isso de fato é verdade, para outros nem tanto. Como tudo na vida, a festa do carnaval divide opiniões, tem gente que adora a folia, a música, as fantasias e oportunidade de ser o que quiser sem julgamentos. Tem outros que gostam mesmo é de curtir o feriado prolongado para descansar, viajar e repor as energias para enfrentar o ano que de “fato” começará em breve.
Nossa conversa hoje não é para descobrir qual dessas pessoas é você. Vamos conversar sobre o que essa festa, que movimenta o país, pode significar nas nossas vidas e o quanto ela pode ser um reflexo de muitas coisas que deixamos passar no resto do ano.
Carnaval vem de uma tradição de centenas de anos em que as pessoas tinham “licença poética” para se fantasiarem do que quisessem. Homens se vestiam de mulheres, mulheres de homens, ricos de pobres e pobres de ricos. Toda a mudança era aceitável durante esses dias que antecipavam a quarta-feira de cinzas.
Até hoje a licença ainda é vivida de forma intensa, o que nos leva a pensar sobre: o que queremos ser nesse carnaval? Mesmo que você seja do time dos que curte o feriado, com toda certeza já pensou em viver ou viveu uma folia do modo tradicional. E, nesse momento, qual foi a máscara que você vestiu? Ou qual foi a máscara que você tirou?
A liberdade dessa data te faz mais feliz e divertido por quais motivos? Você já refletiu sobre as máscaras que estão grudadas em você e sobre o que elas escondem? Sobre quem é você de verdade e por que só no carnaval escutar axé e funk é legal, mas nos outros dias isso não é música para você?
Nosso texto de hoje não vem com respostas, mas sim com várias perguntas. Quem é você de verdade? O que as máscaras escondem? E, por que usar tanta fantasia durante o resto do ano?
Nos próximos textos vamos conversar mais sobre isso e como podemos te ajudar a ser cada vez mais quem você na essência.
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